O brincar, sem sombra de dúvida, deveria ser levado mais em consideração, por professores de outras turmas que não a da educação infantil, vendo meus alunos brincar só me fez reforçar ainda mais esta idéia pois tal situação proporciona uma gama de sentimentos que só vem a favorecer o bem-estar de quem brinca, bem-estar este que é possível ver refletido no processo de ensino-aprendizagem em se tratando de crianças em fase escolar.
Brincando a criança expõe e põe em prática tudo o que ela às vezes quer fazer e não pode, por exemplo, ser gente grande, imitar a mãe, o pai ou a professora. São nestes momentos que o lúdico toma conta do espaço, transpondo a criança para outra realidade que não a sua, e é só aí que o professor pode interagir se aproveitando da espontaneidade presente no momento.
Como professora aproveito dos momentos lúdicos provenientes das brincadeiras e jogos para entrar com a prática pedagógica, favorecendo assim aulas mais prazerosas, porém tendo o cuidado de que o jogo não fique dirigido de mais permitindo que o lúdico perca seu espaço.
Segundo Freud, nós educadores devemos nos reconciliar com a criança existente dentro de nós, para só assim podermos interagir de forma criativa e produtiva com nossos alunos, cabe a nós então, professores, rever algumas de nossas práticas para que nossa sala de aula se torne também um lugar para brincar.
domingo, 6 de junho de 2010
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Um comentário:
Oi Simones,
Certamente a brincadeira é a forma mais prazerosa de a criança aprender. Por isso, o professor deve sempre investir em atividades dinâmicas e lúdicas, principalmente na educação infantil. Através da brincadeira, a criança mostra sua compreensão de mundo e, no contato com outras crianças, ressignifica seu modo de pensar.
Beijos, Rô Leffa.
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