terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Considerações Finais

Há alguns dias atrás, por ocasião das postagens nos portfólio de aprendizagens, a professora Nádie através de um email, nos comunicou que estaria fazendo a última visita nos blogs. Essa afirmação da professora me tocou profundamente, foi só neste momento que me dei conta do que realmente aquelas palavras significavam...
A ansiedade para o término do curso me rondava, afinal nesta altura do campeonato o objetivo maior era encerrar as atividades para conclusão do curso, porém ao perceber que ela faria a "ultima visita" me deixou um pouco triste, era a constatação que este ciclo estaria se fechando...já com um sentimento de saudade.
Mas tudo que se inicia um dia acaba...
E diante disto, posso afirmar que muitas e muitas aprendizagens foram construídas ao longo do curso!
Bem no início do curso fomos orientados para construir este blog com a finalidade de registrarmos nossas reflexões referente às nossas aprendizagens, e muitas foram postadas neste espaço, penso que serviu como uma maneira de reforçar ainda mais o que aprendíamos.
E agora com o último eixo em estudo devíamos rever e refletir sobre cada uma delas registradas neste e em outros espaços usados para nossas postagens. o que ajudou a rever mais uma vez tudo o que foi aprendido, muitas confesso que estavam um tanto esquecidas, mas com esse exercício de revê-las, oportunizou relembrar e reforçar ainda mais o que foi estudado ajudando mais uma vez a constatar que teoria e prática devem andar juntas sempre.
Chegando nesta altura de conclusão do curso vale voltar atrás nas lembranças e evidenciar quão grande foram nossas aprendizagens, favorecendo nosso crescimento pessoal e profissional.
Agradeço à universidade que através de professores tão qualificados nos permitiu tal crescimento.
A familia pediana deixará muitas saudades!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Revendo minhas aprendizagens...Eixo VIII

No oitavo semestre contemplamos a realização do estágio curricular, etapa necessária para o desenvolvimento do curso.

Realizei meu estágio curricular em uma escola de educação infantil e, sinceramente, me realizei como professora, acredito que fiz uma ótima escolha, definitivamente, educação infantil é a minha àrea. Já trabalhava nessa escola mas, não atuava em sala de aula, e o estágio me proporcionou uma etapa muito envolvente, desafiadora e comprometida com meus alunos.

Para realizar o projeto que seria desenvolvido por mim e por minha turma durante este período de estágio curricular, tive como linha norteadora o objetivo estabelecido no Plano de Trabalho da turma de Pré 1 A, o qual citava:

"Desenvolver as potencialidades físicas cognitivas, emocionais e culturais da criança por meio da socialização, despertando sua autonomia, seu senso-crítico e sua criatividade, tornando-a um ser ativo na construção do seu conhecimento e na estruturação de sua inteligência."

Diante do projeto planejado realizei inúmeras atividades usando vários recursos como vídeos, passeios, conversas de roda e desenhos livres. Cada temática contemplava situações que sempre seguiam de muitos questionamentos, valorizando o que cada aluno sabia a respeito, oportunizando sempre a forte participação dos alunos nas mais variadas atividades.

Em se tratando de educação infantil não poderia deixar de contemplar um item de extrema importância que deve ser evidenciado nesta fase, a brincadeira. A partir daí, seguindo a linha norteadora que me orientava para realizar minhas atividades, busquei seguir o que a autora Tânia Fortuna dizia em um de seus textos: "sala de aula é lugar de brincar?"

"Reconciliando-o com a criança que existe dentro de si (sugestão de Freud aos educadores, para que viabilizem o educar), não para ser , novamente, criança, mas para compreendê-la e, a partir disto, interagir em uma perspectiva criativa e produtiva com seus alunos." (FORTUNA,2000,p.8)

Mas ao relembrar meu estágio não poderia deixar de comentar sobre o que considerei como a "menina dos olhos" da minha prática, trata-se do diário da turma que desenvolvi com meus alunos, o que mais tarde seria a mola mestra para desenvolver meu TCC.

No diário da turma, registrávamos o que havia acontecido na e com a turma, o que ia desde um relato sobre a história que escutamos até ao registro de um picnic por exemplo.

Com o desenvolver do estágio e consequentemente do diário da turma, pude observar que aquela simples atividade realizada com a turma estava proporcionando aos alunos uma participação importante em um evento de letramento, evidenciando uma prática que veio a favorecer as aprendizagens dos alunos, no sentido de levá-los a criarem suas hipóteses de leitura e escrita, percebendo também que tudo o que se fala pode ser sim escrito, documentado.

Segundo Emilia Ferreiro, psicolinguista argentina com várias obras sobre o processo de construçaõ da leitura e da escrita, "a aprendizagem se dá, pura e simplesmente, através da participação da criança em eventos de letramento, independentemente das características destes e das características da criança.

Ao relembrar essas situações fica fácil entender o que a autora cita, afinal é nesses momentos de letramento que o aluno participava de uma maneira que evidenciava a sua aprendizagem, pois ali ele estava desenvolvendo sua linguagem oral, relatando experiências vividas, ampliando seu vocabulário.

Foi uma fase muito importante da minha vida pessoal e profissional!!

Revendo minhas aprendizagens...Eixo VII

Durante o sétimo semestre estudamos as seguintes interdisciplinas:
  • Educação de Jovens e Adultos;
  • Seminário Integrador VII;
  • Didática, Planejamento e Avaliação;
  • Linguagem e Educação.

Dentre estas interdisciplinas a que mais se relacionou com o tema escolhido para o meu TCC é a de Linguagem e Educação. Na verdade, ela até serviu como leitura para que eu pudesse me interar ainda mais do assunto, uma vez que o tema pesquisado foi o dos registros escritos coletivos na educação infantil como forma integrante dos eventos de letramento refletindo sobre a prática de tais atividades no processo de alfabetização.

Por ocasião do Módulo 8 deste eixo, os estudos realizados se referiam bem à minha àrea, aqui pude relembrar boa parte do que li para a construção de meu TCC. Nesta fase do semestre estudamos o texto de Iole Maria Faviero Trindade: "Múltiplas Alfabetizações, Alfabetismos/Letramentos. Nesse texto a autora promove a reflexão nos levando a perceber a diversidade de leitura, escrita e oralidade às quais as crianças e a infancia estão expostas.

São formas de letramento que povoam o seu dia-a-dia, seja por divulgação impressa, digital e eletrônica, através de outdoors, filmes, músicas, propagandas, desenhos, jogos infantis, etc. São marcas e produtos que alfabetizam crianças, jovens e adultos por meio do uso dessas novas tecnologias.

Livros de literatura infantil e jogos são apresentados a algumas crianças antes de elas entrarem na escola e iniciarem formalmente o processo de alfabetização.

A partir deste contato a criança formula suas hipóteses de leitura e escrita construindo seus conhecimentos ao se familiarizar participando de situações reais que envolvam as formas da escrita do dia-a-dia.

A educação infantil é uma etapa muito importante para o sucesso escolar das crianças. Se desde cedo, a escola proporcionar esse tipo de acesso, estará contribuindo para minimizar diferenças socioculturais tão presentes em nossa sociedade.

Passando por esta etapa vislumbrando o envolvimento em atividades de leitura e escrita, mais fácil se dará a próxima etapa a ser cumprida, a de leitores e escritores.

sábado, 30 de outubro de 2010

Revendo minhas aprendizagens...eixo VI

Ao retornar ao sexto eixo revi as seguintes interdisciplinas estudadas:

  • Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II;
  • Educação de Pessoas com necessidades educacionais especiais;
  • Filosofia da Educação;
  • Questões etnico-raciais;
  • Seminário Integrador VI.

Dentre estas venho destacar a do "Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia", que em um dos trabalhos realizados enfatizou a questão do construtivismo no texto de Fernando Becker, "O que é o Construtivismo", onde o mesmo ressalta a idéia de que nada, a rigor, está pronto e que o conhecimento não é dado, vai se constituindo pela ação e interação do indivíduo com o meio físico e social.

A partir do conhecimento prévio que o aluno demonstra e com a interação, aluno x aluno e aluno x professor, a aprendizagem vai se constituindo, afinal há sempre uma rica bagagem que o aluno traz consigo.

A partir desta idéia pude relembrar algumas situações de meu estágio que desencadearam a idéia entral de meu TCC, as aprendizagens evidenciadas através dos registros escritos coletivos, eram nesses momentos que eu podia evidenciar a interação entre a turma, sempre que íamos fazer algum registro coletivo, era através dessas interações que levavam os alunos a desenvolverem o uso da linguagem oral, relatar e narrar fatos vividos e reconhecer e escrever seu nome.

O conhecimento é algo construído pelo aluno, na sua ação sobre o objeto de conhecimento e não haverá progresso se este aluno não tiver oportunidade de agir e interagir para que esta construção de fato se efetive. Toda aula deveria contar com estas idéias, não por se tratar de pequenas crianças de quatro anos que precisam se sentir motivadas a aprendizagem, mas toda aula deveria poder contar com isto uma vez que notamos que os alunos pouco se concentram quando não há algo que desperte sua curiosidade e consequentemente sua ação e interação.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Revendo minhas aprendizagens...eixo V

Revendo minhas aprendizagens referentes ao eixo V ,verifiquei que estudamos as seguintes interdisciplinas:

  • Seminário integrador;
  • Projeto Pedagógico em Ação;
  • Organização do Ensino Fundamental;
  • Organização e Gestão da Educação;
  • Psicologia da vida adulta.

Dentro dessas disciplinas não consegui fazer nenhum "enlace" com o tema do meu TCC, porém verificando os estudos realizados me deparei com o texto: "Introdução à Psicologia da vida adulta", onde o mesmo fala que os seres humanos apresentam características diferentes em diferentes épocas da vida, sendo marcadas por conflitos, com perdas e ganhos, porém todas com significativas experiências que o adulto carrega consigo por toda a sua existência.

Assim como também um outro texto intitulado: "Aprendizagem na vida adulta" de Tania B. I. Marques, nos remete a refletir sobre como se da a aprendizagem da vida adulta e como é o pensamento do adulto nessa fase que tem como destaque a questão da maturidade integrando-se socialmente de acordo com o que se espera de um adulto "normal".

Acredito que para o pleno desenvolvimento emocional e intelectual não se faz necessário uma idade cronológica específica, pois não é difícil constatar alguns exemplos que podemos facilmente observar ao nosso redor, onde muitas vezes vemos pessoas ditas "adultas" e que demonstram atitudes de adolescentes.

O desenvolvimento nesta fase vem como uma acumulação de tudo o que o adulto já viveu até o momento , pois o desenvolvimento cognitivo e suas construções vêm ao longo da vida apoiando-se no que foi anteriormente construído desde o seu nascimento.

O seu desenvolvimento emocional e intelectual se dá de acordo com sua integração com o meio de acordo com sua realidade.

O adulto também necessita refletir sobre suas problemáticas, pois partindo do que lhe é solicitado ele vai fazer suas próprias conclusões refletindo sobre o seu meio social.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Revendo minhas aprendizagens...quarto semestre!

Revendo minhas aprendizagens referentes ao eixo IV, enfatizo a interdisciplina do Seminário Integrador onde, no referido semestre refletimos sobre a importância de se trabalhar em sala de aula com perguntas, baseados nos textos: Perguntas Inteligentes e Qual é a questão? de Beatriz C. Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa; Fazer perguntas de Matthew Lipman, juntamente com o vídeo O saber e o sabor, pude constatar que nós na condição de professores precisamos ser companheiros de nossos alunos, deixando-nos guiar pela curiosidade típica de quem se sente desafiado, pois nos desacomodando estaremos propiciando para nossos alunos uma educação de participação, de busca, de pesquisa, envolvendo-os numa busca de aprendizagens.
A escola deve ser um ambiente em que o aluno se sinta acolhido, com vontade de aprender, envolvido em um clima de alegria e bem querer, eis o grande desafio que norteia nossa caminhada como educadores.
Devemos dar extrema importância a bagagem que o aluno trás consigo, o que ele tem para nos dizer, perguntar, pois como Paulo Freire mesmo nos instiga “Ensinar é um processo de troca entre aluno e o professor, onde ambos adquirem e sanam dúvidas, ambos crescem como seres humanos”.
Precisamos valorizar a curiosidade dos nossos alunos, transformando-a em um instrumento impulsionador para novas aprendizagens aliadas a nossa interação e mediação nas situações desafiadoras que devem estar presentes em nossa prática docente.
O aluno só se interessa em aprender quando o que for ensinado estiver integrado com a vida aliado a um ambiente, ao mesmo tempo, acolhedor – que aceita idéias e erros – e desafiador, no sentido de provocar aprendizagens. Afinal, precisamos “(...) questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, analises e críticas passam a ser entendidas também, como essencial para preparar o que chamamos de CIDADÃO.” (PREGUNTAS INTELIGENTES: O QUE É ISTO?)

domingo, 17 de outubro de 2010

Fechamento sobre os três primeiros eixos!

Ser professor é estar numa constante busca de conhecimentos pois seus alunos anseiam por aulas criativas que os levem a construir os seus próprios com aprendizagens significativas e que os levará, com certeza, a um desempenho escolar com sucesso. Que responsabilidade imensa a do professor!
Durante o decorrer do curso de Pedagogia pude adquirir inúmeros conhecimentos oportunizados através de textos, vídeos, trabalhos em grupos, apresentados pelas interdisciplinas estudadas que sempre mostraram a importancia da interligação teoria com a prática o que só vem a favorecer nosso desempenho profissional, construindo novos saberes, dando um novo sentido para a nossa prática cotidiana como profissionais da educação