domingo, 29 de novembro de 2009

Narrativa da criança

Fazendo a atividade da interdisciplina " Linguagem e Educação", em que o assunto em questão era sobre as práticas de leituras, escrita e oralidade no ambiente doméstico e escolar me fez constatar o que eu já presenciava em meu ambiente de trabalho, na escola de educação infantil, mas que me fez entender o porquê da criança, em suas narrativas, misturar realidade e ficção.
Aprendi que a criança ao longo de sua vida, ao ouvir histórias contadas pelos adultos e relatos do seu cotidiano, vai adquirindo um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que lhe darão suporte à suas posteriores narrativas, e então quando isso ocorre, ela acessa todos esses diferentes repertórios acumulados para fazê-lo. E de acordo com o que a autora Thais Gurgel nos transmite em seu texto, nos primeiros anos de vida é comum isso acontecer, no entanto isso deve ser encarado como um dos elementos mais importantes para o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos pequenos, pois se trata do surgimento do discurso narrativo, um dos primeiros passos em direção a expressão, que contempla essa mistura nesta fase da vida para mais tarde a própria criança fazer a separação.

Projeto de Aprendizagem

Neste semestre concluímos nossoPA, Projeto de Aprendizagem, que teve início no semestre anterior. Esta proposta de aprendizagem veio para fazer com que repensássemos tudo o que sabíamos sobre um projeto.
Durante a construção do PA foi possível destacar alguns elementos como:
  • diferentes interesses;
  • intervenção;
  • avaliação no processo.

Sendo assim, pensar e criar coisas novas envolvendo estes elementos, contemplamos a elaboração, a coolaboração, o trabalho em equipe, a autonomia...Com o grupo, após fazer várias intervenções durante o projeto aprendi que muito se faz para a sua conclusão, afinal seguimos por um caminho que se faz ao caminhar, pois nos deparamos com o novo, valorizando tudo o que se sabe até então, para assim, a a partir daí dar continuidade embasados na curiosidade de todos que fazem parte de um projeto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Surdos

Segundo os textos apresentados na interdisciplina de LIBRAS, surdo, é aquela pessoa que usa de uma comunicação espaço-visual para interagir com o mundo a sua volta por não conseguir ouvir, sendo assim, imagino que os surdos ainda devem encontrar muitas dificuldades em se relacionar com os ouvintes pois a LIBRAS não é praticada, entendida por todos. Eu mesmo vivenciei uma ocasião em que havia um aluno na escola em que trabalho que era filho de mãe surda, e confesso, passei por certos “apurões”, quando ela vinha buscar seu filho, pois nos questionava a respeito dele e nós não entendíamos, mas éramos salvas por uma outra professora que por ter um irmão surdo, dominava bem a LIBRAS e então nos socorria, e eu ficava encantada com a “conversa “ das duas tentando descobrir o que estavam falando.
Acredito que as pessoas surdas devam se sentir excluídas, uma vez que não conseguem interagir com clareza junto aos ouvintes que não dominam essa forma de comunicação, seria muito interessante que todos nos aprofundássemos neste assunto no sentido de facilitar a comunicação através das LIBRAS.
Como citei acima, no caso daquela mãe surda eu sentia muita dificuldade em me comunicar com ela, usando apenas de alguns gestos que ela poderia compreender e mesmo assim não era suficiente, ainda bem que podíamos contar com nossa colega...
Mas como lemos no texto sobre comunidade e cultura surda, não devemos nos envergonhar em apontar, desenhar escrever ou dramatizar, pois esses recursos são muito importantes quando, no meu caso, não há o domínio da língua de sinais.

domingo, 15 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO

Ler o texto: "Planejamento: em busca de caminhos" de Maria Bernadette Castro Rodrigues me fez repensar sobre como estou planejando minhas aulas e como faço uso do meu diário de classe. Não basta planejar por planejar, fazer do planejamento uma atividade mecânica, a autora nos passa uma idéia envolvendo três questões básicas, ao se planejar:
  • o que queremos alcançar?
  • a que distância estamos daquilo que queremos alcançar?
  • o que faremos concretamente(em tal prazo) para diminuir esta distância?

Sendo assim, os planos de aula são instrumentos de trabalho, vinculados com o projeto escolar, desempenhando um papel importante para o planejamento, pois ele se faz e se refaz, onde eu como professora, não só registro o que VAI ser realizado, como registro aquilo que FOI vivido, pois essa prática servirá de suporte para que juntamente com meus alunos repensemos minha prática.Com o estudo do texto, atividade proposta a partir da leitura inicialmente citada, acredito que registrar reflexões sobre minha prática, pois o diário de classe pode e deve ser usado para este fim, afinal esta atitude contribui e muito para qualificar minha prática pedagógica.

Educação de Jovens e Adultos

A partir da leitura do texto "Alfabetização de adultos - Ainda um desafio" da autora Regina Hara, é possível concordar com seus pensamentos quando ela nos leva a refletir sobre os desafios apresentados tanto para os alunos como para os professores, pois são inúmeros os obstáculos que se apresentam, principalmente no que se refere à dificuldade em ensinar e em lidar com a motivação dos alunos adultos das camadas populares, afinal não é fácil, depois de um dia exaustivo de trabalho, encontrar ainda, motivação para os estudos. Ela nos mostra também que muitos professores estão desprovidos de condições mínimas de trabalho, pois a grande maioria, sendo leigos, são obrigados a aceitar este desafio.
Um aspecto importante salientado no texto que achei muito relevante, foi o que a autora nos passa quando fala que os adultos não escolarizados podem não estar querendo tão somente assinar o nome e adquirir um diploma com a possibilidade de mudar de emprego, mas também, e isso deve ser levado em conta, o fato de que ele deseja é socializar o seu conhecimento, consequentemente, ter a chance de se expressar por escrito.
Esperemos que esta angustiante realidade tome o norte necessário para mudar a situação destes alunos e professores.