Segundo os textos apresentados na interdisciplina de LIBRAS, surdo, é aquela pessoa que usa de uma comunicação espaço-visual para interagir com o mundo a sua volta por não conseguir ouvir, sendo assim, imagino que os surdos ainda devem encontrar muitas dificuldades em se relacionar com os ouvintes pois a LIBRAS não é praticada, entendida por todos. Eu mesmo vivenciei uma ocasião em que havia um aluno na escola em que trabalho que era filho de mãe surda, e confesso, passei por certos “apurões”, quando ela vinha buscar seu filho, pois nos questionava a respeito dele e nós não entendíamos, mas éramos salvas por uma outra professora que por ter um irmão surdo, dominava bem a LIBRAS e então nos socorria, e eu ficava encantada com a “conversa “ das duas tentando descobrir o que estavam falando.
Acredito que as pessoas surdas devam se sentir excluídas, uma vez que não conseguem interagir com clareza junto aos ouvintes que não dominam essa forma de comunicação, seria muito interessante que todos nos aprofundássemos neste assunto no sentido de facilitar a comunicação através das LIBRAS.
Como citei acima, no caso daquela mãe surda eu sentia muita dificuldade em me comunicar com ela, usando apenas de alguns gestos que ela poderia compreender e mesmo assim não era suficiente, ainda bem que podíamos contar com nossa colega...
Mas como lemos no texto sobre comunidade e cultura surda, não devemos nos envergonhar em apontar, desenhar escrever ou dramatizar, pois esses recursos são muito importantes quando, no meu caso, não há o domínio da língua de sinais.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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Um comentário:
Simone!!
O conhecimento é mesmo a nossa maior arma para lidar com o preconceito e com situações como essa.
Temos que tentar utilizar outras formas de nos comunicarmos se não conhecemos a linguagem de sinais por exemplo. O que não podemos é excluir essa pessoa por não conseguir entendê-la.
Abraços
Roberta
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